A camada de ozono – cerca de 15 a 30 quilómetros acima da Terra protege a humanidade dos nocivos raios ultravioleta do Sol. O estudo descobriu que o buraco na camada de ozono tinha, no seu núcleo, diminuído 26 por cento em 2022 em comparação com 2004. O buraco também se alargou para “dimensões recordes” nos últimos anos.
As pessoas falam sobre a camada de ozônio desde a década de 1980.
A camada de ozônio – cerca de 15 a 30 quilómetros acima da Terra – protege a humanidade dos nocivos raios ultravioleta do Sol.
🚨ALERTA🚨 - A Camada de Ozônio da Terra Pode Não Estar se Recuperando
— UFOS ONLINE 👽🛸 (@rroehe) November 27, 2023
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Depois que os cientistas soaram o alarme sobre a destruição da camada de ozônio e suas consequências prejudiciais para os seres humanos, a humanidade proibiu os clorofluorcarbonos (CFCs) comumente encontrados em refrigerantes, sprays e solventes.
Desde então muitos estudos afirmaram que a camada de ozônio se regenerou – e disseram que poderia até voltar a estar inteira dentro de algumas décadas.
Mas agora um novo relatório diz que pode não ser o caso.
Mas o que diz o relatório? E o que isso significa para a humanidade?
O que aconteceria se não houvesse camada de ozônio? Cientistas explicam!
De acordo com um novo artigo publicado na revista científica de pré-impressão arXiv, a camada de ozônio é extremamente importante para manter uma temperatura ideal na superfície da Terra. Os resultados da pesquisa afirmam que, caso não houvesse uma camada de ozônio, a temperatura reduziria em aproximadamente 3,5 ºC.
Em uma simples explicação, os cientistas afirmam que a radiação do Sol desempenha um papel muito importante na definição da temperatura média global. Parte dessa radiação é absorvida e reabsorvida, criando o efeito estufa e uma temperatura mais aquecida. Contudo, o clima depende de diversas mudanças ambientais para ser o que é; incluindo, o ozônio.
A maioria dos estudos sobre o tema aborda a importância crítica da camada de ozônio no bloqueio da radiação ultravioleta do Sol, contudo, o novo artigo tenta entender o papel do ozônio para a temperatura e clima do planeta.
Segundo os pesquisadores, a camada de ozônio é responsável por aumentar, em média, a temperatura da Terra. Em um mundo sem ozônio (O3), ocorreria um resfriamento da estratosfera superior, onde o ar não conseguiria reter umidade, causando um clima muito mais seco. Além de a falta de umidade dificultar a formação de nuvens, as mudanças na estabilidade troposférica da Terra possibilitariam apenas nuvens em regiões mais altas e mais baixas.
“Descobrimos que a mudança na temperatura da superfície é causada principalmente pelo fato de a estratosfera ser muito mais fria quando o ozônio está ausente; isso o torna mais seco, enfraquecendo substancialmente o efeito estufa. Também examinamos o efeito da estrutura da troposfera superior e da estratosfera inferior na formação de nuvens e na circulação global”, os pesquisadores escrevem no artigo.
Terra sem camada de ozônio
Utilizando um modelo de circulação geral em 3D, chamado Community Earth System Model (CESM), os cientistas testaram os efeitos de vários níveis de O3 no clima da Terra. Ao complementar os resultados com cálculos de fluxo radiativo 1D, os cientistas conseguiram descobrir o motivo da mudança de temperatura: ela é causada, principalmente, pela estratosfera ser muito mais fria quando não há ozônio.
Após analisarem os dados, eles perceberam que quando o dióxido de carbono (CO2) é mantido constante, a temperatura média global da superfície terrestre reduziria com a diminuição do ozônio. Dessa forma, a remoção total do ozônio resultaria em uma queda máxima de aproximadamente 3,5 ºC.
“A camada de ozônio se formou com a oxigenação do Proterozóico. Enquanto o próprio oxigênio tem apenas efeitos radiativos e climáticos menores, o ozônio que o acompanha tem consequências importantes para o clima da Terra”, é descrito no estudo.
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