Os astrônomos determinaram que a uma distância de 2,4 bilhões de anos-luz de nós ocorreu uma das explosões mais Poderosas do Universo.
O evento detectado pela primeira vez em 9 de outubro foi tão brilhante que foi inicialmente confundido com um incidente mais próximo da Terra.
Originalmente chamado de Swift J1913.1+1946 foi pensado para ser uma breve explosão de raios-X de uma fonte não muito distante. Foi apenas através de uma análise mais aprofundada que os astrônomos descobriram a verdadeira natureza da explosão.
Acabou sendo uma explosão de raios gama, uma das explosões mais poderosas do universo agora renomeada GRB221009A escreve ScienceAlert. Uma explosão de raios gama brilhante foi a mais energética já detectada seu poder chega a 18 teraelectronvolts.
“Este evento é tão próximo e tão poderoso! Isso significa que a radiação de rádio, óptica, raios-X e gama que produz é extremamente brilhante por isso é fácil de observar. E coleta conjuntos de dados completos à medida que eles ficam mais brilhantes e depois desaparecem”, diz a astrônoma e especialista em transientes Gemma Anderson do Centro Internacional de Pesquisa em Radioastronomia da Universidade Curtin (ICRAR), na Austrália.
Os raios gama são a forma mais ativa de luz no universo. Resulta do decaimento radioativo dos núcleos atômicos. Uma explosão de raios gama é um grande evento que libera tanta energia quanto o sol poderia produzir em 10 bilhões de anos. Essas explosões marcam o fim da vida de uma estrela ou podem ser o resultado de uma colisão entre duas estrelas de nêutrons.
Quando uma estrela muito maior que o Sol fica sem material necessário para fundir o hidrogênio a pressão externa cai e a estrela colapsa sob a influência da gravidade. O resultado é uma explosão colossal (supernova) que ejeta material externo para o espaço. O núcleo colapsa em uma estrela de nêutrons ou buraco negro.
Diferentes tipos de explosões de raios gama representam diferentes tipos de explosões. Mas o que exatamente causou o GRB221009A ainda não está claro.
Sabe-se com certeza que a explosão ocorreu em uma galáxia rica em poeira e que era muito poderosa. Até agora os cientistas não entendem completamente esse processo então eles sintonizam seus telescópios para realizar mais observações dessa região do céu a fim de determinar as causas da explosão observando o brilho posterior em tantos comprimentos de onda quanto possível.
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