A suposta raça alienígena do “ Grey ” é geralmente demonstrada como seres humanoides que possuem formas reduzidas ou completamente ausentes de partes externas do corpo humano, como narizes, orelhas ou órgãos reprodutivos. Em muitas teorias eles também são chamados de futuros humanos que sequestram pessoas para reprodução. Embora estas sejam apenas suposições de ufólogos tiradas de vários incidentes, existem alegações científicas segundo as quais os humanos se transformarão em ciborgues.
O conceito de ciborgues é popular entre os escritores de ficção científica, mas o termo também ganhou um lugar na comunidade científica. O corpo humano tem seus limites. Esta delicada máquina de carne e sangue não pode sobreviver em outras condições que não a da Terra e mesmo em nosso planeta natal existem lugares com zero por cento de sobrevivência para os humanos.
Considerando a questão é plausível que se houver uma raça avançada de seres inteligentes no universo eles já tenham encontrado a solução. Lord Martin Rees um astrônomo do Reino Unido garante que civilizações extraterrestres avançadas provavelmente não são mais seres biológicos. Pelo contrário ele tem certeza de que quando os humanos colonizarem Marte no futuro eles se tornarão ciborgues dentro de 1 ou 2 gerações.
Retrato oficial de Lord Rees de Ludlow. Crédito da imagem:
Wikimedia Commons
De acordo com o The Telegraph em uma audiência realizada no Hay Festival o astrônomo afirmou que os alienígenas agora deveriam ser ciborgues. “Esses intrépidos exploradores de Marte estarão fora das garras dos reguladores e terão todos os incentivos para se modificar porque estão muito mal adaptados a Marte”, disse ele.
“Eles vão usar todas essas técnicas para se adaptar. Dentro de uma ou duas gerações eles podem se tornar uma espécie bem diferente. Nós não sabemos que mistura eles serão de carne e osso e eletrônicos, mas se eles se tornarem eletrônicos então é claro que eles podem ser quase imortais. Se for esse o caso eles seriam capazes de fazer uma longa viagem interestelar hibernando por milênios.”
Martin Rees foi mestre do Trinity College, em Cambridge de 2004 a 2012 e presidente da Royal Society entre 2005 e 2010. Quanto a essa ideia outros pesquisadores e teóricos alertam que essas colônias de Marte não apenas se tornarão independentes de nossa espécie ao longo do tempo. Eles serão totalmente separados da Terra e possivelmente o primeiro conflito interplanetário será criado.
Apesar de tudo isso Rees fez duas observações finais sobre o futuro próximo que faltam à maioria dos visionários como Musk. Muitos desconhecem completamente que a migração em massa para Marte nada mais é do que uma “visão alterada” bastante perigosa da realidade. Para ele lidar com as mudanças climáticas é algo muito mais fácil do que o trabalho de terraformação de Marte.
Em última análise, Martin Rees concluiu que o turismo espacial nunca deveria ser usado pois nunca seria livre de riscos. Na verdade para ele isso deveria ser chamado de “aventura espacial” e deveria ser oferecido apenas para pessoas que gostam de altos riscos como aqueles que preferem fazer montanhismo extremo ou paraquedismo de grandes alturas.
Os humanos não serão as principais espécies em 2045?
Em 2014 o físico Louis Del Monte disse acreditar que a singularidade – o ponto no futuro em que a inteligência das máquinas superará até os humanos mais inteligentes – está se aproximando rapidamente e chegará mais cedo do que pensamos.
Louis Del Monte
Del Monte, o autor de “ A Revolução da Inteligência Artificial ” disse: “Até o final deste século a maior parte da raça humana terá se tornado ciborgues [parte humana, parte tecnologia ou máquina].
O fascínio será a imortalidade. As máquinas farão avanços na tecnologia médica a maior parte da raça humana terá mais tempo de lazer e pensaremos que nunca tivemos melhor. A preocupação que estou levantando é que as máquinas nos vejam como uma espécie imprevisível e perigosa.”
A estimativa média para quando isso acontecerá é 2040, embora Del Monte diga que pode ser até 2045. De qualquer forma é um prazo de três décadas.
O especialista observou: “Hoje não há legislação sobre quanta inteligência uma máquina pode ter quão interconectada ela pode ser. Se isso continuar observe a tendência exponencial. Alcançaremos a singularidade no prazo que a maioria dos especialistas prevê. A partir desse ponto você verá que as principais espécies não serão mais humanos, mas máquinas.”
Para o especialista esse processo não vai se parecer com nenhum tipo de guerra no estilo Exterminador do Futuro. Ele explicou que no início do mundo pós-singularidade um dos cenários é que as máquinas tentarão transformar humanos em ciborgues, seres modificados com peças robóticas.
As máquinas também farão grandes avanços na tecnologia médica e a maioria dos seres humanos terá mais tempo livre e pensará que nunca esteve melhor. No entanto Del Monte também mencionou um problema em que as máquinas nos verão como uma espécie imprevisível e perigosa.
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