Parece que o Homem não assimilou os ensinamentos de Jesus.
Doações para reconstruir Catedral de Notre-Dame já chegam R$ 2,6 bilhões
Milionários franceses, empresa e até uma cidade húngara atenderam ao pedido do presidente francês Emmanuel Macron e prometeram ajudar na reconstrução da Catedral de Notre-Dame, atingida por um incêndio ontem. Uma fundação já conseguiu arrecadar 2 milhões de euros (R$ 8 milhões) e o total já ultrapassa 590 milhões de euros (R$ 2,6 bilhão).
François-Henri Pinault, presidente do conselho e diretor-presidente da Kering, que controla a grife Gucci, e seu pai, Francois Pinault, anunciaram que farão uma doação de 100 milhões de euros (R$ 439 milhões) por meio de sua empresa de investimentos Artemis, informou a família hoje em comunicado enviado por e-mail.
Sua arquirrival, a família Arnault, respondeu minutos depois prometendo uma doação de 200 milhões de euros (R$ 878 milhões) e recursos arquitetônicos e de design de seu conglomerado de moda LVMH (Louis Vuitton Moet Hennessy)
"Esta tragédia atinge todo o povo francês e, além disso, todos aqueles ligados a valores espirituais", disse François-Henri Pinault, de 56 anos, em comunicado. "Diante desta tragédia, todos desejam trazer essa joia de nossa herança de volta à vida o mais rápido possível."
François Pinault, de 82 anos, é a 23ª pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna estimada em US$ 37,3 bilhões, segundo o Índice Bloomberg de Bilionários.
Bernard Arnault, o principal acionista da LVMH, e sua família doarão recursos "dedicados à construção dessa obra arquitetônica que faz parte da história da França". Arnault é a terceira pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna de US$ 90,4 bilhões.
A Total, empresa do setor petroleiro da França, também prometeu uma ajuda de 100 milhões de euros (R$ 439 milhões), conforme anunciou seu presidente executivo Patrick Pouyanné pelo Twitter.
A empresa de cosmético francesa L'Oréal se juntou aos doadores com 200 milhões de euros.
@Total, 1er mécène de la @Fond_Patrimoine depuis plusieurs années, fait un don spécial de 100 millions d?euros pour la reconstruction de Notre-Dame de #Paris. Fluctuat nec mergitur! pic.twitter.com/WkxVZJm0sY
? Patrick Pouyanné (@PPouyanne) 16 de abril de 2019
Cidade húngara e província francesa
A cidade de Szeged, na Hungria, anunciou que vai doar 10 mil euros (R$ 43 mil) para a reconstrução da catedral como forma de agradecimento a uma ajuda anterior de Paris.
"Há 140 anos, Paris forneceu ajuda para reconstruir Szeged depois de sua grande inundação e, agora no espírito da solidariedade europeia, Szeged ajuda Paris", afirma um comunicado da prefeitura da cidade do sul do país.
Em 12 de março de 1879, a maioria dos edifícios de Szeged - localizados às margens do rio Tisza, a cerca de 160 km de Budapeste - foram destruídos pelas enchentes, que também mataram 160 pessoas.
Muitas cidades europeias enviaram ajuda econômica para reconstruir a cidade e, para agradecer, Szeged batizou suas novas avenidas com os nomes das cidades que a ajudaram na reconstrução, como Paris, Viena e Londres.
A terceira maior cidade da Hungria também está coordenando uma coleta de doações entre seus 160 mil habitantes, segundo o conselho da cidade.
O governo regional de Ilha de França, uma espécie de provincia, também anunciou que vai liberar 10 milhões de euros (R$ 43,9) em recursos de emergência para que a arquidiocese inicie os trabalhos de reconstrução, disse Valerie Pecresse, presidente da região, em entrevista à radio Classique.
Pessoas interessadas em fazer doações podem entrar em contato com a Fondation du Patrimoine, uma organização sem fins lucrativos, disse Pecresse. Hoje, a fundação anunciou que já conseguiu arrecadar 2 milhões de euros (R$ 8 milhões).
Mobilisation incroyable pour Notre-Dame ! C'est avec émotion que nous traitons vos dons et vos messages de soutien. Nous avons déjà récolté environ 2 millions d?euros pour sauver Notre-Dame.
Faire un don sur ? https://t.co/M6x5tOvavY pic.twitter.com/zdhCVdELXT
? Fondation du patrimoine (@fond_patrimoine) 16 de abril de 2019
(Com Bloomberg e AFP) (Fonte)
FAO: "257 milhões" de pessoas passam fome na África
Contingente representa 20% da população do continente. Desse grupo, 237 milhões estão na África Subsaariana. Números foram divulgados nesta semana pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
A médica Edna Doyama Woza segura o bebê de nove meses Bato Manasse, na ala de nutrição do Hospital Pediátrico de Bangui, na República Centro-Africana. Imagem de outubro de 2017. Foto: UNICEF/Sokhin
Agências da ONU revelaram na quarta-feira (13) que a fome na África voltou a crescer em 2017, atingindo 257 milhões de pessoas — 20% da população africana. Desse grupo, 237 milhões estão na região subsaariana do continente. Os números da subnutrição são maiores do que em qualquer outra região do mundo.
Na comparação com 2015, houve um aumento de 34,5 milhões na população de indivíduos desnutridos na África. Entre os que passaram a conviver com a fome, 32,6 milhões estão na África Subsaariana, com mais da metade morando no oeste do continente.
As estatísticas foram divulgadas no mais novo relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África (ECA). A publicação Visão Regional da África sobre Segurança Alimentar e Nutrição mostra que os progressos pelo fim da fome nos últimos anos estão sendo desmantelados.
“O agravamento dessa tendência na África deve-se a condições econômicas globais difíceis e ao agravamento das condições ambientais. Em muitos países, se deve aos conflitos e à variabilidade e extremos climáticos, muitas vezes, combinados”, explicam no prefácio do documento o diretor-geral adjunto da FAO e representante regional para a África, Abebe Haile-Gabriel, e a secretária-executiva da ECA, Vera Songwe.
“O crescimento econômico desacelerou em 2016 devido aos preços baixos das commodities, em particular para petróleo e minerais. A insegurança alimentar piorou em países afetados por conflitos, muitas vezes exacerbados por secas ou inundações. Por exemplo, no leste e sul da África, muitos países sofreram com a seca.”
O relatório aponta que, entre as meninas e meninos do continente com até cinco anos de idade, existem 59 milhões com baixa estatura para a idade. Isso representa 30,3% das crianças nessa faixa etária. Ainda nesse segmento demográfico, 13,8 milhões de crianças têm peso menor do que o adequado para a sua altura.
A análise também revela que 38% de todas as mulheres africanas em idade reprodutiva — 110 milhões de mulheres — estão com anemia. A desnutrição entre elas pode ter impacto na saúde dos filhos, quando decidirem engravidar. Entre as crianças com até seis meses de idade, somente 43,5% foram alimentadas exclusivamente com leite materno.
Clima e agricultura
Em muitos países do leste e sul da África, as condições climáticas adversas causadas pelo El Niño causaram queda na produção agrícola de algumas regiões e aumento dos preços dos alimentos básicos. A situação econômica e climática melhorou em 2017, mas alguns países continuam sendo afetados pela seca ou pela falta de chuvas.
Muitas nações do continente correm risco considerável de enfrentar desastres relacionados ao clima. Nos últimos dez anos, essas problemas afetaram, em média, 16 milhões de pessoas e causaram prejuízos anuais de 670 milhões de dólares na África. Embora nem todos esses fenômenos de curto prazo possam ser atribuídos às mudanças climáticas, as evidências apresentadas mostram que as ocorrências mais numerosas e mais frequentes de extremos climáticos, bem como um aumento nas alterações do clima, ameaçam os ganhos na erradicação da fome e da desnutrição.
O relatório das Nações Unidas ressalta que os efeitos das mudanças climáticas, como a redução das chuvas e as temperaturas mais altas, influenciam negativamente a produção de alimentos.
Em termos de elaboração e implementação de estratégias de adaptação ao clima, o relatório destaca a necessidade de maiores esforços na coleta de dados, monitoramento e execução de práticas de agricultura inteligente. Esforços contínuos por meio de parcerias, articulando a adaptação às mudanças climáticas e a redução do risco de desastres, e o financiamento a longo prazo podem levar a abordagens humanitárias e de desenvolvimento.
A FAO e a comissão regional lembram que a agricultura e o setor rural devem desempenhar um papel fundamental na criação de empregos decentes para os quase 12 milhões de jovens que ingressam no mercado de trabalho anualmente.
Sobrepeso infantil, a outra face da má nutrição
O relatório também alerta para o outro lado da má nutrição — o excesso de peso. No mundo, existem 38,3 milhões de crianças com sobrepeso com menos de cinco anos de idade. Dessas, 9,7 milhões estão na África. Elas representam 5% de todos os meninos e meninas africanos nessa faixa etária, um índice semelhante à média global. Mas a proporção varia de forma significativa conforme a região do continente africano.
No sul da África, por exemplo, a taxa chega a 13,7%, o maior nível regional no mundo. A pesquisa da ONU indica que esse índice alto reflete a prevalência do sobrepeso infantil na África do Sul (13,3%). O problema também tem proporções preocupantes no norte da África (10,3%), com destaque para Egito (15,7%), Líbia (22,4%) e Tunísia (14,3%). Em outras regiões do continente, os valores ficam abaixo dos 5%.
Remessas
A FAO e a comissão econômica regional lembram ainda que as remessas da migração internacional e interna desempenham um papel importante na redução da pobreza e da fome na África, além de estimular investimentos produtivos.
As remessas internacionais chegam a quase 70 bilhões de dólares, cerca de 3% do Produto Interno Bruto (PIB) da África. Segundo o relatório, esses recursos são uma oportunidade de desenvolvimento nacional que os governos devem explorar e fortalecer.
Comércio continental
O relatório também destaca que a assinatura do acordo da Área Continental de Livre Comércio Africano pode acelerar o desenvolvimento sustentável, aumentando as trocas entre países, incluindo as de produtos da agropecuária. Embora as exportações agrícolas intra-africanas tenham aumentado de 2 bilhões de dólares em 2000 para 13,7 bilhões em 2013, elas permanecem relativamente modestas e, frequentemente, informais.
Apesar do potencial de crescimento, a análise da ONU também alerta que abrir o comércio de alimentos pode trazer riscos ao consumidor e aos produtores. De acordo com a pesquisa, governos devem evitar o uso de políticas comerciais para objetivos múltiplos e combinar reformas comerciais com instrumentos adicionais, como redes de segurança e programas de mitigação de riscos. Com isso, é possível avançar no alcance da fome zero e outras metas de nutrição.
Acesse o relatório da FAO e da ECA clicando aqui. (Fonte)
Ufólogo Ricardo Roehe: Sei que foi uma perda Irreparável esta tragédia que ocorreu com a Catedral de Notre Dame, mas convenhamos o ser humano ultrapassou os limites em doar tanto dinheiro para reconstrução de uma igreja, enquanto MILHÕES de pessoas passam FOME.
Famílias Bilionárias competindo para ver quem da mais, o EGO fala mais alto.
Jesus deve estar MUITO TRISTE, logo próximo a Páscoa.
Parece que o ser humano não prestou atenção nas palavras do Senhor.
Compartilhe este post para que sensibilize os seres humanos MATERIALISTAS.
"TOTAL INVERSÃO DE VALORES" Onde uma reconstrução de uma Igreja tem mais valor que VIDAS, "VOLTA JESUS, SÓ COM SUA PRESENÇA PARA ACABAR COM ISTO TUDO"
Desculpa pelo desabafo, mas não poderia estar deixando de lado o que se passa com Vidas.
Feliz Páscoa e que Jesus toque em seu coração.
Ass: Ricardo Roehe Ufólogo
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Vamos sair da caixinha e ver por outro lado. A pergunta é quantos trilhões já não foram enviados de todas as nações do mundo com o intuito de sanar a fome dos mais necessitados? O que houve? Ah sim, os problemas estão la mesmo, ou seja grupos que dominam literalmente roubam ajudas humanitárias, o mundo ajuda sim, mas as ajudas nunca chegam a quem precisa!
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