Equipes de resgates buscam por pessoas soterradas pelo terremoto que atingiu região entre o Irã e o Iraque (Foto: Ako Rasheed/Reuters)
Um estudo de dois pesquisadores americanos está propondo uma nova abordagem sobre os terremotos e sugerindo que pode haver mais tremores de grande intensidade em 2018.
Segundo a pesquisa, existe uma correlação entre o aumento periódico no número de grandes terremotos e a diminuição da velocidade de rotação da Terra – o movimento do planeta para dar uma volta em seu próprio eixo.
Quando a Terra gira mais lentamente, leva um pouco mais de tempo para completar uma volta completa, fazendo com que o dia fique ligeiramente maior que 24 horas – podendo ganhar alguns microssegundos. Até aí, não há novidade. A questão é que os pesquisadores estão dizendo que essa pequena mudança também pode aumentar a quantidade de fortes terremotos.
Mas esse efeito não seria imediato. Demoraria cerca de cinco anos para ser sentido. Como a rotação da Terra começou a desacelerar em 2012/2013, o próximo aumento no número de terremotos poderia ocorrer em 2018, aponta a pesquisa.
"Nós estamos sugerindo que o aumento no número de terremos deve começar logo", afirmou para a BBC Brasil a pesquisadora Rebecca Bendick, da Universidade de Montana, responsável pelo estudo em conjunto com Roger Bilham, da Universidade do Colorado.
Eles apresentaram os resultados no encontro anual da "Geological Society of America", nos Estados Unidos, no final de outubro.
"Nós não podemos prever a desaceleração ou aceleração na rotação da Terra, mas podemos detectá-la através de observações astronômicas e relógios atômicos. E, se nossa hipótese estiver correta, isso pode ser capaz de nos alertar sobre o aumento no número de terremotos cinco anos antes", continua Bendick.
Bendick cita uma palavra importante: hipótese. Ainda não há prova científica de os dois fenômenos estejam relacionados.
Como a pesquisa foi feita
Primeiro, os cientistas verificaram os registros históricos de grandes terremotos, desde 1900. Ali, identificaram picos de atividade sísmica de grande intensidade a cada 30 anos, aproximadamente - em 1910, 1943, 1970 e 1998. O próximo ciclo seria justamente em torno de 2018.
Enquanto em um ano comum poderiam ocorrer cerca de 15 grandes terremotos em todo o mundo, nos anos de pico esse número poderia subir para 20.
Em seguida, os pesquisadores começaram a procurar outros fenômenos da Terra que tivessem uma periodicidade semelhante. Foi aí que testaram a desaceleração no movimento de rotação. "Quando nós comparamos as duas séries temporais, elas eram muito correlacionadas", afirma Bendick.
É como se, durante esse pico, os terremotos funcionassem como "células nervosas ou baterias, que requerem alguma carga antes que possam descarregar", compara a pesquisadora. E a rotação mais lenta da Terra poderia gerar essa "carga". Os pesquisadores ainda não tem uma hipótese sobre por que isso ocorreria.
O que poderia ser feito para mitigar os danos?
Os pesquisadores esperam que essa prevista janela de cinco anos de antecipação ajude as pessoas a minimizarem o impacto dos terremotos.
"O efeito é mais pronunciado em áreas onde já há muitos terremotos. Então, faz sentido que as pessoas fiquem preparadas, especialmente antes desses intervalos em que o risco de tremores mais danosos aumenta", continua Bendick.
Entre as medidas individuais que podem ser tomadas, ela cita ter um kit de emergência e fazer um plano de evacuação entre a família e os amigos.
"Esse tipo de alerta antecipado nos dá uma chance de nos prepararmos, em vez de apenas nos preocuparmos."
O estudo faz uma ressalva: não seria possível saber onde os terremotos "extras" ocorreriam. O fato é que a maior parte dos tremores mais fortes acontece perto da linha do equador, cita a pesquisa. Uma explicação para isso é que essa área sofre os maiores impactos da mudança de velocidade de rotação da Terra, porque sua forma se altera mais.
"Um exemplo impressionante é que, desde 1900, mais de 80% dos tremores mais fortes nas bordas leste da placa tectônica do Caribe ocorreram nos cinco anos seguintes à máxima desaceleração da Terra", diz o estudo apresentado no encontro de Geologia.
Nada disso, contudo, diz respeito ao Brasil. "O Brasil não é muito ativo sismicamente. É uma boa notícia", brinca Bendick.
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A BIBLIA JÁ FALA DESDE OS PRIMORDIOS DA DESTRUIÇÃO QUE SOBREVIRA A TERRA
ResponderExcluirLamentablemente a biblia fue escrita por la Iglesia Catolica que reunio los libros que le venian bien. Todo ha sido un montaje y nos hacen creer que ocurrira lo que en ella se dice. Esto produce un egregor de la multitud que lo cree, logrando ocurran ciertos eventos.
ExcluirUna religion que entro a base de cuchillo y muerte no puede traer nada bueno ni Dios puede estar a su lado.
Aun recuerdo los relatos de la santa inquisicion en AMerica.....
Lu para todos y que la Maxima Energia nos proteja.
juca
Eso es imposible que suceda porque no hay nada que frene en seco el movimiento falso de que la Tierra tiene giro de rotacion.
ResponderExcluirSi hubiera un impacto, si seria posible esa frenada. Por una parte los defensores de la Tierra no esferica, mantienen que la Tierra no gira. Probablemente este paso sea para ir demostrandole al pueblo que la Tierra giraba y que ahora se ah detenido. Lo que hace falta ahora es como originaran los terremotos y caidas de casas. Pues como estamos viendo a diario, hay un sinfin de volcanes en erupcion, movimientos de tierras, tsunamis pequeños, bajada de mareas de hasta cinco metros, donde no las habia, retirada del mar en docientos metros, etc. Todo esto no es casual y segun los cientificos buenos, losque no estan mandados por los organismos oficiales, se debe todo esto a que existe una atraccion de un planeta hacia la Tierra, al igual que en otros planetas del sistema solar , que ya ¡se estan moviendo, y esa atraccion hace que se originen todas estas anomalias. Es curioso , pero parece ser estas destrucciones anunciadas solo ocurrira en una franja qu empezara en Oceano Pacifico cogiendo parte de U.S. de America del Norte, Inglaterra, Fracia, Alemania, Rusia, Suiza etc. Es mucha casualidad que los cientificos que creen en Nibiru hayan plasmado identica zona en su posible llegada proxima a la Tierra.
Como vemos una vez mas tratan de meternos un rollo patatero.
Ahora quien hace falta que salga es la NASA, la grna embustera y nos diga que no es Nibiru sino una frenada de la Tierra, que nunca anduvo.
Como para creerse algo de estos tipos...
juca