(Rede Amazônica Acre/Reprodução)
"TAC: Teoria da Absorção do Conhecimento", de Bruno Borges, está em vigésimo lugar – dividindo espaço com "Homo Deus" e Dráuzio Varella.
Bruno Borges, o “menino do Acre”, seguiu o conselho ao pé da letra: em 27 de março, almoçou e saiu de fininho para um rolê que ainda não acabou. Na semana após o sumiço, não houve Temer, Lula ou JBS capaz de tirá-lo da capa dos jornais. Não por conta do desaparecimento em si, mas pelas circunstâncias que envolvia o caso. Relembrando: Bruno deixou 14 grossos livros manuscritos, dentro de um quarto repleto de códigos escritos na parede. A criptografia era juvenil, extremamente simples de decifrar, e os tais manuscritos, uma coleção de reflexões mal-ajambradas do tipo:
“Eu apenas quero mostrar, pela minha barganha de conhecimentos empíricos e teóricos, a conclusão que eu cheguei, pois, como eu ia dizer, essa é uma teoria pela qual eu coloquei em prática durante anos suas funcionalidades e pude perceber que dava certo, uma vez que foi dela que saiu tantas ideias totalmente originais partidas de mim mesmo.”
Agora, quatro meses após o sumiço do “menino” (que não é menino, já que tem 24 anos), a obra dele começa a ser publicada. Não. Ele não reapareceu. Quem decidiu publicar foi a família. O primeiro volume de Bruno, intitulado TAC: Teoria da Absorção do Conhecimento, entrou em pré-venda pela editora Arte e Vida por R$ 24,50 – o lançamento nacional ficou para o dia 21 de julho. Segundo o site especializado Publish News, a obra alcançou o vigésimo lugar na lista de livros de não-ficção mais vendidos do país entre os dias 24 e 30 do mês passado.
Isso significa que a editora já esgotou, com folga, a tiragem original de 20 mil cópias – 14,8 mil já estavam reservadas antes mesmo do lançamento, afirmou a editora Renata Carvalho.
Reveja o caso Bruno Borges no vídeo abaixo.
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