Gliese 710 é uma anã vermelha da constelação Serpens, com magnitude 9,66 e massa estimada entre 0,4 e 0,6 massas solares.
Está aproximadamente a 63,0 anos luz da Terra, mas é notável porque seu movimento, distância e velocidade radial indicam que vai chegar à distância de 1,1 anos luz (70 mil UA) da Terra em 1,4 milhões de anos, segundo dados do telescópio Hipparcos. Quando estiver à sua distância mínima, ela será uma estrela de primeira magnitude tão brilhante quanto Antares.
Num intervalo de ±10 milhões de anos até o presente, Gliese 710 é a estrela cuja combinação de massa e sua menor distância da núvem de Orts ´poderá causar a maior perturbação gravitacional em nosso sistema solar.
Especificamente, ela tem o potencial de perturbar a Nuvem de Oort o suficiente para enviar uma chuva de cometas ao sistema solar interno, causando, possivelmente, um evento de impacto.
Contudo, recentes modelos dinâmicos por García-Sánchez, et al. indicam que o incremento médio da taxa de formação de crateras no sistema solar devido à passagem do Gliese 710 não será maior que 5%.
Curiosamente, a estrela com o segundo maior efeito de perturbação nos próximos ou passados 10 milhões de anos foi Algol, um sistema estelar triplo que passou não mais perto que uma distância de 9,8 anos luz, 7,3 milhões de anos atrás, mas com uma massa total maior, de 5,8 massas solares. Algol (também conhecida como Estrela Demônio) era tradicionalmente considerada a estrela mais azarada no céu, daí seu nome (al-Ghulsignifica 'o Demônio' em árabe).
FONTE : WIKIPÉDIA ENCICLOPÉDIA LIVRE
Um astrônomo russo deixou algumas pessoas preocupadas ao publicar um artigo dizendo que uma estrela anã ─ atualmente a 63 anos-luz de distância ─ poderá, muito provavelmente, entrar em nosso sistema solar em menos de 2 milhões de anos.
Vadim Bobylev, do Observatório de Pulkovo, na Rússia, apresentou em Astronomy Letters uma lista de estrelas próximas que poderão fazer contatos imediatos com a nossa vizinhança solar. Ele descobriu que a Gliese 710, estrela com cerca da metade da massa do Sol, tem uma chance 86% de sair da nuvem de Oort ─ nuvem esférica de cometas no exterior do sistema solar ─ e entrar em nosso sistema daqui a cerca de 1,5 milhão de anos.
Em 1999 uma equipe de pesquisadores cruzou dados do satélite europeu Hipparcos, que catalogou a posição e o movimento de cerca de 120 mil estrelas na Via Láctea. A pesquisa, publicada no Astronomical Journal, constatou que Gliese 710 provavelmente esteve a uma distância cerca de 1,1 anos-luz do sol. Os autores do estudo, concluíram que a “viagem” de Gliese 710 no passado ocorreu quando houve a dispersão de milhões de cometas, felizmente, porém, para fora de nosso sistema solar.
Sempre há noticias dramáticas, mas, como Bobylev observou, a futura “entrada” da Gliese 710 é conhecida há mais de uma década. E como foi apontado, o encontro poderá ser inofensivo.
Paul Weissman, cientista sênior no Jet Propulsion Laboratory da Nasa em Pasadena, Califórnia, e coautor do artigo original, diz que seria necessária uma aproximação muito maior da Gliese 710 ao Sol para iniciar uma chuva de cometas na Terra. “Isso não é impossível, dada a nossa incerteza sobre a movimentação da estrela, mas a pesquisa de Bobylev indica ser improvável”, completa Weissman, notando uma boa dose de incerteza em relação à rota da estrela Gliese 710.
Mas mesmo se as gerações futuras, daqui a milhões de anos, possam sofrer com a queda de uma estrela-anã na Terra, não poderíamos fazer nada. Há 1,5 milhão de anos atrás, a espécie humana ainda não existia e o estágio da tecnologia do Homo erectus eram apenas ferramentas de pedra e, possivelmente, um fogo controlado. É de se esperar que, se a humanidade evoluiu tanto em poucos milhões de anos, no futuro os habitantes terrestres possam apenas apertar um botão e acabar com qualquer ameaça de apocalipse.
Fontes: SCIENTIFIC AMERICA
http://en.wikipedia.org/wiki/Gliese_710
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