Elizondo, que liderou o Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) do Pentágono tem estado na vanguarda das discussões públicas sobre UAPs. Em entrevistas recentes ele propôs ideias instigantes sobre de onde esses objetos misteriosos podem vir, desafiando a visão tradicional de que eles são de origem extraterrestre.
Além do espaço sideral: explorando novas possibilidades
Enquanto muitos especularam que UAPs são naves espaciais de galáxias distantes, Elizondo encoraja uma perspectiva mais ampla. “Eles podem ser do espaço sideral, do espaço interno ou, francamente, do espaço entre eles”, ele explicou. Esta declaração sugere que UAPs podem não ser apenas visitantes de outro planeta. Em vez disso eles podem ser fenômenos naturais ou entidades originárias de ambientes mais próximos de casa, como os oceanos da Terra.
Elizondo destaca a possibilidade de que UAPs possam estar ligados a formas desconhecidas de vida ou tecnologia residindo nas profundezas dos nossos oceanos. O oceano é uma das regiões menos exploradas do nosso planeta e é concebível que espécies avançadas ou desconhecidas possam prosperar lá. Essa perspectiva se alinha com relatos recentes de UAPs sendo observados perto de grandes corpos d'água, levantando questões sobre sua conexão com o mar profundo.
Os incidentes do USS Nimitz e do USS Roosevelt
Dois dos encontros mais conhecidos com UAPs envolvendo os militares dos EUA — o USS Nimitz em 2004 e o USS Roosevelt em 2015 — oferecem evidências convincentes das capacidades desses objetos misteriosos. Em ambos os casos os pilotos da Marinha observaram e registraram UAPs que demonstraram características de voo extraordinárias, como aceleração rápida e mudanças abruptas de altitude. Esses objetos, descritos como em forma de "tic-tac", foram capazes de pairar logo acima da superfície do oceano antes de ascender rapidamente, alimentando ainda mais a especulação sobre sua conexão com os oceanos da Terra.
Elizondo não viu a filmagem do encontro com o USS Nimitz até 2009 e quando incidentes semelhantes ocorreram com o USS Roosevelt em 2015 eles chamaram a atenção de outros oficiais de alto escalão, incluindo Chris Mellon um ex-subsecretário assistente de Defesa. Mellon e outros expressaram preocupação sobre os potenciais riscos à segurança nacional representados por esses UAPs, particularmente dada sua proximidade com ativos militares sensíveis.
Conexões nucleares e preocupações militares
Outro aspecto intrigante da atividade dos UAPs é seu interesse aparente em instalações e sistemas de armas movidos a energia nuclear. Tanto o USS Nimitz quanto o USS Roosevelt são embarcações movidas a energia nuclear e Elizondo notou que os UAPs têm sido frequentemente observados perto de instalações nucleares americanas. Esse padrão recorrente sugere que os UAPs podem ter um interesse particular em tecnologia nuclear, embora as razões para isso permaneçam obscuras.
Em resposta a esses encontros o Pentágono explorou vários métodos para neutralizar ou capturar UAPs. Uma proposta conhecida como Operação Interloper, envolvia a criação de uma “pegada” nuclear para atrair UAPs e em seguida usar pulsos eletromagnéticos para desativá-los. No entanto esse plano foi finalmente arquivado levando à especulação de que autoridades superiores podem ter relutado em persegui-lo, possivelmente devido a já terem conhecimento sobre esses fenômenos ou não quererem provocá-los.
A busca por respostas continua
Os insights de Elizondo nos desafiam a expandir nosso pensamento sobre UAPs e suas possíveis origens. Sejam tecnologias avançadas de outro mundo, fenômenos naturais das profundezas dos nossos oceanos ou algo totalmente diferente o mistério dos UAPs permanece sem solução. O que está claro no entanto é que esses objetos capturaram a atenção dos mais altos níveis do governo e do exército dos EUA e a busca por respostas está longe de terminar.
À medida que as investigações continuam, o apelo de Elizondo para considerar todas as possibilidades nos lembra que a verdade sobre os UAPs pode ser mais complexa — e mais próxima de casa — do que jamais imaginamos. Fonte
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