sábado, 18 de janeiro de 2020

Prazo máximo? 2050! Relatório científico diz que humanidade poderá acabar em 30 anos


Um novo relatório publicado pelo Breakthrough National Centre for Climate Restoration, na Austrália, advertiu que há um risco existencial e potencial para a humanidade nas próximas décadas, podendo chegar ao fim nos próximos 30 anos, a menos que medidas urgentes sejam tomadas em relação ao aquecimento global.

O relatório esboça um cenário apocalíptico, “além do limiar da sobrevivência humana” para grande parte do nosso planeta até 2050.

A análise calculou o risco de segurança relacionado ao clima na Terra através de um cenário definido para os próximos 30 anos. 

Basicamente, ele alerta para:

“Há um risco existencial para a civilização […] colocando consequências negativas permanentes para a humanidade que nunca mais poderão ser desfeitas, aniquilando a vida inteligente ou permanentemente reduzindo drasticamente seu potencial”.

Os autores argumentam que estamos vivendo uma situação única, sem equivalente histórico preciso, com temperaturas diferentes de qualquer outra que a humanidade já tenha experimentado, além de uma população de quase oito bilhões de pessoas.

Tal constatação exige que trabalhemos para evitar possibilidades catastróficas, em vez de apenas olhar para as probabilidades, já que aprender com os erros não é uma opção quando o assunto é risco existencial.

A ideia então foi propor um cenário plausível e aterrorizante, em que a humanidade poderia enfrentar um colapso irreversível em apenas três décadas.

Entre 2020-2030
Os governos falharão em agir com base na evidência de que o Acordo de Paris não é suficiente para impedir que a temperatura do planeta aumente mais do que 3 °C. Conforme projetado por estudos anteriores, os níveis de dióxido de carbono atingirão 437 partes por milhão, o que não foi observado nos últimos 20 milhões de anos.

Entre 2030-2050
Considerando as emissões pico em 2030, sem redução, as temperaturas aumentariam em 3 °C até 2050.

Em 2050
Para 2050 há um consenso científico de que chegaremos ao ponto de inflexão das camadas de gelo na Groenlândia e na Antártida Ocidental bem antes dos 2 °C de aquecimento, e para o Permafrost (gelo permanente do Ártico) será com 2,5 °C.

Um cenário sugerido mostra que as temperaturas da Terra estão fadadas a subir mais 1 °C, mesmo se parássemos as emissões agora.


Neste ponto, sugere-se que 55% da população mundial poderão experimentar mais de 20 dias por ano de condições letais de calor além do que são capazes de sobreviver.

A América do Norte, por exemplo, sofrerá eventos climáticos extremos, incluindo incêndios florestais, secas e ondas de calor. As monções na China fracassarão, fazendo com que os grandes rios da Ásia praticamente sequem, enquanto as chuvas na América Central cairão pela metade.

Na África Ocidental as condições de calor mortífero persistirão por mais de 100 dias por ano, o que seria catastrófico uma vez que os países em desenvolvimento ainda são incapazes de fornecer ambientes refrigerados artificialmente suficientes para as condições de vida da população se tornarem viáveis.

A produção de alimentos será severamente afetada e inadequada para alimentar a população global. Além disso, mais de um bilhão de pessoas serão deslocadas.

Sobre as consequências indiretas, os autores apontaram a questão da segurança nacional, com surtos de doenças pandêmicas, conflitos armados por causa de recursos e o potencial de experimentarmos guerras nucleares.

Tudo isso, considerando sempre o pior cenário, levará a uma escala de destruição com “grande probabilidade de a civilização humana chegar ao fim”.

Como uma forma de evitarmos tal catástrofe, os autores recomendam:

“Que as nações examinem com urgência o papel que o setor de segurança nacional pode desempenhar na liderança e capacidade de mobilização de mão de obra e recursos em curto prazo, em toda a sociedade”.

Além disso, sugerem que devemos construir “um sistema industrial de emissões zero e captação de carbono para proteger a civilização humana”.

De acordo com o relatório mais recente do IPCC, se limitarmos o aquecimento global a 1,5 °C em vez dos 2 °C do Acordo de Paris, ainda teremos chance de evitar esse futuro, no entanto, precisaríamos começar a agir AGORA!
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