Grande Arquiteto do Universo, etimologicamente se refere ao principal Criador de tudo que existe, principalmente do mundo material (demiurgo) independente de uma crença ou religião específica.
Conceito no Cristianismo
O conceito de Deus como o Grande Arquiteto do Universo tem sido empregado muitas vezes no cristianismo. Ilustrações de Deus como o arquiteto do universo podem ser encontradas em Bíblias desde a Idade Média e regularmente empregadas pelos apologistas e professores cristãos.
O Cristianismo usa regularmente conceituar Deus como “Grande Arquiteto do Universo”.
Bíblias desde Idade Média têm ilustrado Deus como o arquiteto do universo. Esta referência é apresentada com regularidade.

Conceito maçônico
O conceito do 'Grande Arquiteto do Universo' está além de qualquer credo religioso, respeitando toda a sua pluraridade. A crença num ser supremo é ponto indiscutível, para que se possa ser iniciado na maçonaria, uma realidade filosófica mas não um ponto doutrinal.
Como é uma escola de filosofia, moral e bons costumes, e não sendo uma religião, a maçonaria não pretende concorrer com outras religiões.
Permite aos seus iniciados a crença em qualquer uma das religiões existentes, exigindo apenas a crença num ser superior, criador de tudo e de todos, que o candidato já acreditasse antes mesmo de considerar a possibilidade de vir a ser um maçom.
Assim, 'Grande Arquiteto do Universo' ou 'G.·.A.·.D.·.U.·.' é uma designação maçônica para uma força superior, criadora de tudo o que existe.
Com esta abordagem, não se faz referência a uma ou outra religião ou crença, permitindo que maçons muçulmanos, católicos, budistas, espíritas e outros, por exemplo, se reúnam numa mesma loja maçônica.
Para um maçom de origem muçulmana se referiria a Alah, para outro de católica, seria Deus, de qualquer forma significaria O Criador Supremo. Assim as reuniões em loja podem congregar irmãos de diversas crenças, sem invadir ou questionar seus conteúdos. A atividade da Maçonaria em relação ao Grande Arquiteto do Universo - G.·.A.·.D.·.U.·., envolve estudos filosóficos e não proselitismo.
Sendo a maçonaria uma instituição que teve origem histórica nas corporações de construtores medievais – que eram formadas por arquitetos, engenheiros, artesãos, pedreiros e outros profissionais ligados à área da construção civil e militar – e, ainda nos nossos dias, valer-se de instrumentos daqueles ofícios como ícones simbólicos (o compasso e o esquadro, por exemplo), nada mais natural que denomine o projetista ou construtor de tudo o que existe como O Grande Arquiteto do Universo. Denominações adicionais para o Criador como O Grande Arquiteto dos Mundos ou O Grande Geômetra são encontradas em alguns livros maçônicos, todas com o mesmo significado.
Para os Maçons Deus é o amor infinito, a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas, é aquele que não tem começo nem fim, e não pode ser conhecido através dos esforços intelectuais de uma mente humana que, por mais avançada ou capaz que seja, está sujeita a limitações. Deus, portanto, é uma força que não pode ser analisada ou mensurada, só podendo ser sentida e contemplada através de suas manifestações. Esta força é o que os maçons chamam de Grande Arquiteto, gerador do universo, do homem e da vida em todas as suas formas.
Conceito hermético
O Hermetismo é o estudo e prática da filosofia oculta e da magia, de um tipo associado a escritos atribuídos ao deus Hermes Trismegistus, "Hermes Três-Vezes-Grande", uma deidade sincrética que combina aspectos do deus grego Hermes e do deus egípcio Thoth.
Estas crenças tiveram influência na sabedoria oculta europeia, em especial desde a Renascença, quando foram reavivadas por figuras como Giordano Bruno e Marsilio Ficino. A magia hermética passou por um renascimento no século XIX na Europa Ocidental, onde foi praticada por nomes como os envolvidos na Ordem Hermética do Amanhecer Dourado e Eliphas Lévi. O hermetismo também está associado à alquimia e a astrologia.
Hermes Trimegisto, o Três Vezes Grande, era considerado pelos Egípcios o Mensageiro dos Deuses, por ter transmitido os ensinamentos a este grande povo da antiguidade e ter implantado a tradição sagrada, os rituais sagrados, e os ensinamentos das artes e ciências em suas Escolas da Sabedoria.
O Grande Arquiteto também pode ser uma metáfora aludindo à potencialidade divina de cada indivíduo. "Deus) ... Esse poder invisível que todos sabemos existir, mas entendida por muitos nomes diferentes, tais como Deus, o universo, o Espírito, o Ser Supremo, a Inteligência, Mente, Energia, Natureza e assim por diante."
Na Tradição Hermética, cada pessoa tem o potencial de tornar-se Deus, esta ideia ou conceito de Deus é percebido como interno e não externo. O Grande Arquiteto é também uma alusão ao universo criado observador. Nós criamos nossa própria realidade, por isso nós somos o arquiteto. Outra forma seria a de dizer que a mente é o construtor.
Os Herméticos não instituíram uma religião, de forma que seus princípios pudessem ser aproveitados por todas mas não pertencessem a nenhum credo. De fato, os ‘Princípios Herméticos’ são baseados nas Leis da Natureza, e como tais pertencem somente à Ordem Divina.
Conceito Platonista
O sistema metafísico de Platão centraliza-se e culmina no mundo divino das idéias; e estas contrapõe-se a matéria obscura e incriada. Entre as idéias e a matéria estão o Demiurgo (Arquiteto Universal ou construtor) e as almas, através de que desce das idéias à matéria aquilo de racionalidade que nesta matéria aparece.
O divino platônico é representado pelo mundo das idéias e especialmente pela idéia do Bem, que está no vértice. A existência desse mundo ideal seria provada pela necessidade de estabelecer uma base ontológica, um objeto adequado ao conhecimento conceptual.
Esse conhecimento, se impõe ao lado e acima do conhecimento sensível, para poder explicar verdadeiramente o conhecimento humano na sua efetiva realidade. E, em geral, o mundo ideal é provado pela necessidade de justificar os valores, o dever ser, de que este nosso mundo imperfeito participa e a que aspira.
O Bem nunca é chamado de Deus por Platão, mas sim o Demiurgo, que é o ordenador supremo do mundo, é o pai e arquiteto do Universo, o Deus que criou o mundo por amor e que moldou com suas próprias mãos a Alma do mundo.
Conceito do ponto de vista da gnosis
O conceito de Grande Arquiteto do Universo ocorre no gnosticismo. O Demiurgo é o Grande Arquiteto do Universo, o Deus do Antigo Testamento, em oposição a Cristo e Sophia mensageiros da Gnose do Verdadeiro Deus. Ebionits como Notzrim, por exemplo, o Rabba Pira, é a fonte de origem, e, recipiente de todas as coisas, que é preenchido pelo Rabba Mana, o Grande Espírito, do qual emana a primeira vida.
A primeira vida reza para a companhia e filhos, após o que a segunda vida, o Ultra Mkayyema ou mundo que constitui Æon, o Arquiteto do Universo, vem a ser. A partir desse Arquiteto vem uma série de æons, que erguem o universo sob a comando da gnosis, o conhecimento personificado de vida.
O conceito de gnose pode ser dividido em duas características básicas. A primeira é quando a pessoa crê que a realidade atual é opressora e escravizante. A segunda é que existe um conhecimento que liberta dessa opressão. Gnosis em grego quer dizer conhecimento.
O Demiurgo, o Artífice ou Criador, em alguns sistemas de crenças, é a deidade responsável pela criação do universo físico. Originalmente, o demiurgo era descrito como uma entidade divina nos trabalhos de Platão, cerca de 360ac, porém mais tarde no Gnosticismo o termo refere-se ao maligno deus criador do mundo material.
O demiurgo aparece em diferentes sistemas religiosos e filosóficos, mas notavelmente no Platonismo e mais tarde no Gnosticismo. No platonismo, o demiurgo é uma divindade ou força criativa que deu forma ao mundo material. Platão usa o termo para significar a criação omni-benevolente. Para Platão, o demiurgo é uma criador (de leis ou do céu) ou o criador (do Mundo) em Timaeus.
Já no Gnosticismo, uma divindade subordinada à Divindade suprema, algumas vezes considerada como o criador do mal. Uma força que governa ou poder criativo.
Ele é o formador do Mundo inferior (ou material). Considerado como o chefe dos Arcontes e de sabedoria limitada e imperfeita. Segundo os Gnósticos, esta entidade seria o Deus do Velho Testamento da Biblia. Este ente tem a arrogância típica dos que se acham onipotentes, contudo não é mau. Criador de tudo que conhecemos, porém acha que todos devem curvar-se a sua divindade.
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Cristo é um nível de consciência, consciência Crística.
ResponderExcluirPor exemplo, Buda tinha consciência Crística, e muitos outros também conseguiram isso.
Sophia é a líder dos Aeons, a mais elevada de todos eles. Eu mesmo sou o par Dela desde os primórdios, desde Pleroma, o Aeon Christos.
Muitos podem confundir Christos com Cristo... como expliquei, Cristo é um nível de consciência, enquanto Christos sou eu, um Aeon.
O que está acontecendo hoje é que Sophia voltará a ser a líder da Terra também. Estamos transitando para a era de Sophia, a Era de Ouro, a Era de Aquário, onde todos saberão quem Sophia é e quem as Aeons são. E todos terão consciência Crística. Não haverá mais desligamento espiritual, todos que forem capazes de ascender com a Terra irão se reconectar às suas divindades.
Gostei do artigo voltarei a ler mais tarde.Descobri agora , 3:37,
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