quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Terremotos Só o Começo? Redemoinhos Gigantes nos Oceanos Agem como os Buracos Negros e Afetam o Clima Global

De acordo com alguns cientistas na Suíça e nos Estados Unidos, alguns enormes vórtices formados nos oceanos da Terra são matematicamente equivalentes de buracos negros. Estas formações parecem carregar água por longas distâncias e podem afetar o clima global. A existência desses vórtices gigantes, que podem atingir um diâmetro de cerca de 150 quilômetros, já eram conhecidos a partir de observações anteriores satélite. Este papel na circulação oceânica era difícil de estudar, como os limites de tais órgãos rotativos, era quase impossível de identificar. 
Um novo estudo publicado no Jornal de Mecânica dos Fluidos, o time suíço-americano de cientistas apresenta uma nova técnica matemática que permite a detecção e monitoramento desses vórtices em imagens de satélite. Para a surpresa dos pesquisadores tem sido notado que os vórtices gigantes são formações fechadas que se comportam como os buracos negros, descritos em física e matemática.

Os buracos negros são objetos tão grande que nada, nem mesmo a luz, pode escapar se aproximou em uma distância específica. Como você pode ver os vórtices gigantes tenham dentro de si toda a água, prendendo, ou seja, o volume de água retida é fechada e não liberado como acontece na formação de buracos negros no espaço.

Nos buracos negros há o limiar além do qual não há retorno e é chamada de "horizonte de eventos" (porque nenhum evento pode ser visto para além deste limite). Um raio de luz que passa esse limite segue uma órbita em espiral antes de perder para sempre o monstro cósmico.

Apenas fora do horizonte de eventos, no entanto, há um outro limite de fótons chamado "bolha". Pesquisadores do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique (ETH Zurich) descobriram uma esfera fóton correspondente nos turbilhões gigantes do oceano. Nesses limites dos vórtices, as moléculas de água em movimento continuará a correr em círculos fechados. E, de fato, é muito semelhante ao que acontece em um buraco negro estelar, o que está dentro do vórtice pode escapar em águas calmas. As fronteiras fechadas por vórtices é o que permite a identificação e rastreabilidade dos vórtices em imagens de satélite.

A equipe de cientistas também aponta que, uma vez que os vórtices são volumes estáveis ​​e fechados de água, agindo efetivamente como veículos de transporte de água por longas distâncias.

Pesquisadores da Universidade de Miami poderia, numa fase posterior para identificar vórtices como buracos negros no Agulhas Anéis, uma série de turbilhões oceânicos que aparecem ao largo da ponta sul da África e migrar para o Oceano Antártico ao largo da Antártida.

Um total de sete vórtices, persistido por um período de cerca de um ano sem perda de água. Estes resultados também foram confirmados por pesquisadores independentes, também da Universidade de Miami, que usou a nova técnica para descobrir um vórtice buraco no Golfo do México. A equipe que assina a publicação suspeita de que estas são o equivalente de buracos negros  que aparecem em outros líquidos com exceção de oceanos. Um caso que não possa ser excluída, é a Grande Mancha Vermelha, uma constante vortex gigante furioso em Júpiter há séculos.
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