quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Microsoft Testa Software Experimental Capaz de Prever Desastres e Catástrofes


A capacidade de prever o futuro é algo que intriga o homem e até já se tornou tema de muitas séries de televisão e filmes de ficção científica. Mas, a Microsoft, em parceria com o Technion, instituto de pesquisa tecnológica de Israel, iniciou os testes de um software experimental capaz de prever desastres naturais e catástrofes com base na análise de manchetes de jornais de diferentes regiões do globo.
Eric Horvitz, co-diretor do Microsoft Research, acredita que o sistema será capaz de ajudar organizações a serem mais pró-ativas no combate a doenças e outras catástrofes no futuro. "Eu realmente vejo isso como um prenúncio do que está por vir", afirmou ele ao Technology Review. "Eventualmente, este tipo de trabalho começará a ter influência sobre como as coisas irão chegar às pessoas".
O sistema mostrou resultados surpreendentes quando usado para analisar dados históricos como, por exemplo, o período de seca em Angola em 2006. As notícias sobre a seca desencadearam um alerta sobre um surto de cólera no país, porque eventos anteriores indicaram ao sistema que os surtos de cólera costumam surgir depois de um longo período de seca.
Outros testes envolvendo casos de doenças, violência e um número significativo de mortes mostrou que o software conseguiu prever entre 70% e 90% dos casos. O novo sistema foi criado com base em um arquivo de 22 anos (1986 - 2007) do jornal The New York Times, mas também utilizou dados encontrados na web para aprender os fatos que levam a notícias importantes.


A Microsoft e o Instituto de Tecnologia afirmam que o software é capaz de estabelecer conexões entre eventos para prever novos casos. O software reúne dados locais como PIBs (Produtos Internos Brutos), população e outros fatores semelhantes para criar suas previsões, como foi o caso do surto de cólera em Angola. E a gigante dos softwares afirmou que não tem planos para a comercialização dessa nova ferramenta de previsão de fatos, mas garante que os estudos e testes com ela devem continuar.

                                             Veja o Vídeo Abaixo:


                                   Fonte:ReVCieN - Revolução Científica

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