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sábado, 14 de janeiro de 2017

“O Dia Depois de Amanhã”. Frio de até -65°C mata quase mil pessoas entre a África, América do Norte, Ásia e Europa

“O Dia Depois de Amanhã”. Frio de até -65°C mata quase mil pessoas entre a África, América do Norte, Ásia e Europa

(Raposa congelada no município de Fridingen, estado de Baden-Württemberg, sul da Alemanha, na sexta-feira (13). Onda de frio congelou o rio Danúbio, onde o animal caiu e ao sair ficou completamente congelado. Crédito da imagem: Joahnnes Stehle)

The Day After Tomorrow pode até ser título de filme de ficção, mas o atual cenário é de total realidade.
Contrariando a informação divulgada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) de que 2016 foi o ano mais quente já registrado na história do planeta – desde que as medições tiveram início, em 1872 – as constantes ondas de frio no hemisfério norte, além de provocarem muitos estragos, também elevam a cada dia o número de mortos.
(Gráfico mostra a média anual de temperatura global desde 1880 indicando que após 1940, o ritmo de aquecimento do planeta foi frenético tornando 2016, o ano mais quente já documentado. Crédito da imagem: Reprodução/Climate.gov/NOAA)

Desde o início do inverno, o frio intenso já matou quase mil pessoas em países da América do Norte, Ásia, Europa e até mesmo no norte da África.

Intensas massas polares potencializadas por vórtices ciclônicos – regiões de baixa pressão atmosférica – além de uma persistente e contínua corrente de jato, que contorna o Círculo Polar Ártico, com ventos de até 300 quilômetros por hora e sobre 12 mil metros de altitude, as invasões gélidas migraram para sul, rumo ao Equador, provocando tempestades violentas de neve.
(Gráfico ilustra atuação do vórtice polar – vortex polar – e a corrente de jato sobre o hemisfério norte. Crédito da imagem: Reprodução/Scientific American Blog Network)

Somente no Canadá e Estados Unidos, a neve já tirou a vida de mais de 100 pessoas desde dezembro de 2016. Grande parte envolvendo acidentes de trânsito, com engavetamentos gigantescos, com quase 100 veículos de uma só vez.

O gelo acumulado nas rodovias provocou escorregamentos tornando inevitáveis os acidentes. O número de mortos na América do Norte também está atrelado aos moradores de rua, cuja a imprensa nem sempre tem o interesse em divulgar, pois mantém a linha de que países ricos não têm morador de rua desassistido pelo governo.

Mas, de acordo com organizações não-governamentais, até o momento quase 150 já morreram por causas relacionadas ao frio intenso de até -30°C entre os estados de Dakota do Norte e Maine, norte e nordeste dos Estados Unidos.




(Tempestade de neve registrada no município de Tahoe City, Califórnia, Estados Unidos. Crédito das imagens: Bod Strong/Reuters)

Na Argélia, cidades elevadas registraram temperatura de até -5°C com precipitação de neve. A neve também caiu no Deserto do Saara pela segunda vez desde 2012, e não pela primeira vez em 37 conforme disseminado na imprensa mundial.
(Intensa nevasca registrada em Sidi Bel Abbes, no norte da Argélia, próximo ao Mar Mediterrâneo. Crédito da imagem: Assaf Jourber)

No Egito, Alexandria teve a menor temperatura mínima em 100 anos, apenas 0°C. No Aeroporto Internacional, a temperatura mínima oficial caiu para 3°C.
(Na região do Monte Sinai, no município de Jabal Mousa, a neve caiu em grande quantidade deixando toda a região completamente branca. Crédito da imagem: Ahmed Keshow)

Países da Ásia também enfrentam o inverno mais rigoroso dos últimos 60 anos, principalmente entre a Afeganistão, China, Mongólia, Nepal, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão.

No norte da Mongólia fez -45°C na última semana, a menor temperatura para um mês de janeiro desde 1968, segundo informou o governo do país. Já a geada negra destruiu plantações e matou mais de um milhão de animais.
(Frio intenso como o registrado agora na província de Heinti, no norte da Mongólia, e que matou centenas de animais, não era visto desde fevereiro de 2001, quando na ocasião, quatro milhões de bovinos e caprinos morreram com a geada e a neve. Crédito da imagem: Arquivo/Greg Baker/AP)
Em 9 de janeiro de 2017, o Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS) do satélite Aqua da Agência Espacial Americana (NASA) capturou esta imagem de neve no norte da Mongólia. Estima-se que 157.000 mongóis agora enfrentam severas condições de sobrevivências, de acordo com a agência ReliefWeb. Durante o inverno de 2016, mais de um milhão de animais morreram durante um evento semelhante. Crédito da imagem: Reprodução/Earth Observatory/NASA)

O frio, sem precedentes em vários lugares, tomou conta de toda a Europa sendo que até mesmo a Rússia, segundo lugar mais frio do planeta Terra, depois da Antártida, registrou quebras de recordes de temperatura mínima, com até -65°C no norte da Sibéria.

As baixas temperaturas já mataram mais de 800 pessoas em todo o continente, onde autoridades confirmaram pelo menos 25 mortes na Alemanha, 90 mortes na Bulgária, 50 mortes na República Tcheca, 45 mortes na Romênia, 300 mortes na Turquia e 150 mortes na Ucrânia. Todos, números oficiais e que são atualizados diariamente pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pela Organização das Nações Unidas (ONU).
(Neve acumulada em Erdine, província homônima, extremo oeste da Turquia, encobriu veículos por completo. Crédito da imagem: Asis Jakr)

A grande preocupação por parte da própria ONU é a quantidade de refugiados que partem de países em guerra sem fim, como o Iraque e a Síria e que estão alocados em tendas desprovidas de abrigo térmico sob temperatura de até -20°C no norte da Europa. O número de refugiados já passa de 150 mil somente em acampamentos da Alemanha, Grécia, França e Itália.
(Criança em acampamento na Ilha de Lesbos, na Grécia, sob frio de -5°C e neve. Crédito da imagem: Stratis Balaskas)

Além de temperaturas muito baixas, outro destaque do inverno 2016/2017 no hemisfério norte é a quantidade de neve registrada. Os mesmos vórtices ciclônicos que “puxam” o ar gelado para o sul do hemisfério, também potencializam as frentes frias e que despejam grandes cargas de neve.

Algumas cidades do norte da Europa, por exemplo, além da Turquia, já registraram mais de cinco metros de neve desde o início do inverno, recorde absoluto de precipitação, de acordo com a OMM onde a média anual varia entre dois e três metros.
(Neve acumulada em Orestiada, província de Thrace, extremo nordeste da Grécia e fronteira com a Turquia, recebeu em 10 dias, mais de dois metros de neve, recorde absoluto. Crédito da imagem: Valantis Dastamanis)

(Em Sisak, na Croácia, o rio Kupa ficou completamente congelado após uma geada severa registrada na quarta-feira (11). Crédito da imagem: Dalibor Brdaric)

(Em Szeged, na Hungria, o rio Tisza também congelou interrompendo a navegação em mais de 800 quilômetros até o município de Sighetu Marmației, localizado no judet (estado) de Maramureș, na Romênia. Crédito da imagem: Antal Kocsis)

(Em Arnhem, província de Guéldria, no norte da Holanda, a neve acumulou em uma noite 14 centímetros, bastante para a região. Crédito da imagem: Ramon Jansen)

(Em Belluno, província homônima, no norte da Itália, a neve obrigou o fechamento de estradas que dão acesso aos Alpes. Crédito da imagem: Laura Fenti)

(Atual cobertura de gelo/neve sobre a Europa impressiona. Praticamente todos os países acumularam gelo e neve em superfície desde o início do ano. Crédito da imagem: Reprodução: Cbk)

Cidades inteiras ficaram isoladas nos quatro continentes afetados pelo frio intenso, onde a quantidade de sal despejada nas ruas para derreter a neve provocou desabastecimento até mesmo em supermercados e para a fabricação de ração animal para o gado.




(Neve acumulada em Molise, Cambopaso, Itália. Crédito da imagem: Raffaele Laricchia)

O peso da neve acumulado em fios de alta tensão e em árvores provocou blecautes gigantescos interrompendo o fornecimento de energia elétrica, logo, de aquecimento interno, em centenas de municípios. Diversas ocorrências por desabamentos de telhados por força do peso da neve foram registradas, principalmente na Turquia.









(Neve acumulada na Rússia foi recorde absoluto em vários municípios, inclusive os tradicionais que acumularam até três metros por ano. Dezenas de cidades estão completamente isoladas. Crédito das imagens: Athanasia Mpasoykoy - Manos Sparis – Konstantina Kolokouri - Pascal Manis – Spiros Soulis - Steni Dirfyos)

Estradas foram completamente bloqueadas e estações de esqui, que faturam muito com o inverno e a neve, ficaram fechadas dada à grande quantidade de neve e às tempestades.

Tempestades invernais que ingressaram a partir do norte do Reino Unido também provocaram ventos intensos de até 170 km/h na Escócia, Irlanda e País de Gales, além de ondas gigantes na costa de até 17 metros, o que provocou muitos estragos e pelo menos cinco mortes na região de Plimude, no sul da Inglaterra.
(Na Dinamarca, as ondas chegaram a oito metros e o vento superou 120 km/h em regiões das Ilhas Faroé. Crédito da imagem: Óli Reinert Á Geilini)

(A neve deu às caras pela segunda vez neste inverno em países da Península Arábica, como Arábia Saudita e Omã. No norte africano, a neve registrada no Deserto do Saara chamou a atenção do mundo. Crédito da imagem: Geoff Robinson)

Os prejuízos à agricultura ainda estão sendo calculados, mas a Organização Mundial do Comércio (OMC) estima em mais de US$ 5 bilhões, apenas com a mortandade de animais, acidentes com transportes de mercadorias e dizimação de culturas.

Animais acostumados com o frio intenso morreram congelados em diferentes regiões provando que o atual período – já questionado por alguns cientistas como o início do novo resfriamento global, previsto a partir de 2028 – seria uma das primeiras evidências da mudança contrária à tese do aquecimento global, de que morreríamos torrados, e não congelados.

Com a dizimação da agricultura no hemisfério norte, estudos da Universidade de Lisboa, em Portugal, simulam uma migração da população para o hemisfério sul, onde terras férteis como as da América do Sul, alimentaria boa parte do planeta em um período de mudanças já vividas, portanto, cíclicas, do clima.

Fonte da informação: De Olho No Tempo Meteorologia
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                                          Fonte:BPEarthWatch



                                               Fonte:Adapt 2030

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